As empresas multinacionais se deparam com duas forças opostas ao projetar a estrutura de sua organização. Eles enfrentam a necessidade de diferenciação que lhes permita ser especializados e competitivos em seus mercados locais. Eles também são confrontados com a necessidade de integrar. As estruturas adotadas, portanto, precisam encontrar um equilíbrio entre essas necessidades opostas e também permanecer no alinhamento estratégico para que a empresa prospere. As empresas multinacionais, portanto, evoluíram muitas permutações estruturais para atender às suas necessidades de negócios.
Modelo Subsidiário
Possuir subsidiárias estrangeiras é um dos modelos estruturais mais básicos de uma empresa multinacional. As subsidiárias são unidades autônomas com suas próprias operações, finanças e funções de recursos humanos. Assim, as subsidiárias estrangeiras são autônomas, permitindo-lhes responder às condições competitivas locais e desenvolver estratégias de resposta local.A principal desvantagem desse modelo, entretanto, é a descentralização de decisões estratégicas que dificultam uma abordagem unificada para combater ataques competitivos globais.
Divisão de Produtos
A estrutura organizacional da empresa multinacional, neste caso, é desenvolvida com base no seu portfólio de produtos. Cada produto tem sua própria divisão que é responsável pela produção, marketing, finanças e a estratégia global desse produto específico globalmente. A estrutura organizacional do produto permite que a empresa multinacional elimine as divisões de produtos que não são bem-sucedidas. A principal desvantagem dessa estrutura divisional é a falta de redes integrais que podem aumentar a duplicação de esforços entre os países.
Divisão de Área
A organização que usa esse modelo é novamente divisional por natureza e as divisões são baseadas na área geográfica. Cada região geográfica é responsável por todos os produtos vendidos em sua região. Por conseguinte, todas as unidades funcionais para essa região específica, nomeadamente finanças, operações e recursos humanos, estão sob a responsabilidade da região geográfica. Esta estrutura permite à empresa avaliar os mercados geográficos mais rentáveis. No entanto, problemas de comunicação, conflitos internos e duplicação de custos continuam sendo um problema.
Estrutura funcional
Funções como finanças, operações, marketing e recursos humanos determinam a estrutura da empresa multinacional neste modelo. Por exemplo, todo o pessoal de produção global de uma empresa trabalha sob os parâmetros definidos pelo departamento de produção. A vantagem de usar essa estrutura é que há maior especialização nos departamentos e processos mais padronizados em toda a rede global. As desvantagens incluem a falta de comunicação entre departamentos e redes que contribuem para maior rigidez dentro da organização.
Estrutura matriz
A estrutura organizacional da matriz é uma sobreposição entre as estruturas funcional e divisional. A estrutura é caracterizada por relacionamentos de relatórios duplos nos quais os funcionários reportam ao gerente funcional e ao gerente da divisão. Os projetos de trabalho envolvem equipes multifuncionais de várias funções, como finanças, operações e marketing. Os membros das equipes relatariam tanto ao gerente de projeto quanto aos seus supervisores imediatos em finanças, operações e marketing. A vantagem dessa estrutura é que há mais comunicação interfuncional que facilita a inovação. As decisões também são mais localizadas. No entanto, pode haver mais confusão e poder devido à dupla linha de comando.
Rede transnacional
A evolução da estrutura matricial levou à rede transnacional. A ênfase é mais na comunicação horizontal. As informações agora são compartilhadas centralmente usando novas tecnologias, como sistemas de “planejamento de recursos empresariais (ERP)”. Essa estrutura é focada no estabelecimento de “pools de conhecimento” e redes de informações que permitem a integração global e a capacidade de resposta local.