As Vantagens e Desvantagens dos Direitos de Propriedade Intelectual

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Anonim

O conceito de propriedade intelectual não é inteiramente novo, mas tornou-se cada vez mais importante à medida que a economia mundial começou a se transformar no que é conhecido como economia da informação. Essa mudança começou a mudar o que é considerado valioso na troca privada. Em vez de objetos físicos, ou terra, a forma mais importante de propriedade neste novo mundo é intelectual, os produtos criativos da mente humana.

Propriedade

Definir o que é e o que não é propriedade intelectual provou ser um negócio complicado. Os críticos afirmam que as distinções são, na melhor das hipóteses, arbitrárias. Ao contrário da propriedade tradicional, em que a posse de uma coisa física pode ser clara, quem detém o direito a uma ideia pode ser muito difícil de decidir. É da natureza dos produtos intelectuais que eles estão constantemente evoluindo e se apropriando uns dos outros. Escolhendo quem possui o que é difícil.

"Informação quer ser livre"

Um slogan comum entre os críticos da propriedade intelectual é que "a informação quer ser livre". O argumento é que os produtos intelectuais buscam naturalmente a mais ampla audiência e difusão possível. Como foi demonstrado por tentativas frustradas de parar de piratear, é muito difícil impedir que os consumidores tomem propriedade intelectual se houver uma demanda muito alta. A tentativa de reforçar os direitos de propriedade intelectual pode estar alienando os consumidores.

Soma não zero

Os críticos da propriedade intelectual fazem uma distinção adicional entre ela e formas mais antigas de propriedade, porque ela não está em oferta limitada. Ao contrário dos objetos físicos, não há limite para quantas pessoas podem ter uma única propriedade intelectual. Isso cria potencialmente o que é chamado de economia de soma não-zero, em que o crescimento é ilimitado e não há trade-off entre alguns que possuem algo e outros que não possuem nada.

Pagamento de criadores

Os defensores da propriedade intelectual argumentam que a única maneira pela qual os criadores de bens intelectuais podem manter a vida é através da existência continuada de direitos de propriedade intelectual. Muitos artistas e escritores famosos defenderam essa postura. Outro argumento é que, como os direitos de propriedade intelectual diminuem, a qualidade dos bens criativos, assim como os próprios criadores, terá muito menos incentivo para continuar a dedicar seu tempo e energia ao seu trabalho intelectual.