Uma refinaria de petróleo aceita petróleo bruto de vários tipos e destila seus componentes em diversos produtos, que vão desde propano e gasolina até o "bunker oil", que alimenta usinas de energia e navios oceânicos. Quando o material tóxico e inflamável é fervido sob pressão, as coisas podem dar errado de muitas maneiras diferentes, e os resultados podem ser desastrosos. É por isso que a segurança dos trabalhadores, das comunidades vizinhas e do meio ambiente assume a máxima prioridade.
Comece cozinhando
O processo de refinação mais simples aquece o petróleo cru em alambiques altos, as torres distintas vistas nas refinarias. Os componentes mais voláteis, como o butano, cozinham abaixo de 100 graus Fahrenheit - mais frios do que a água do banho. O combustível a jato começa a funcionar a cerca de 350 graus - o ideal para assar uma galinha. Os últimos e mais pesados óleos residuais cozinham a mais de 1.000 graus, uma temperatura alta o suficiente para fazer o ferro brilhar. Algumas refinarias destilam em vácuo parcial, o que permite a ebulição e destilação a temperaturas mais baixas.
Um negócio arriscado do começo ao fim
O petróleo bruto original já é volátil, como visto em acidentes ferroviários espetaculares, quando carros-tanque se rompem e explodem. Além de elementos explosivos, o petróleo bruto também pode conter compostos tóxicos de enxofre, que podem escapar como gases. O processo de refino separa esses componentes em produtos mais perigosos, como a gasolina, e esses produtos precisam ser capturados, movimentados e armazenados dentro das instalações da refinaria. Qualquer falha em qualquer momento pode causar a liberação de toxinas potencialmente explosivas.
Como as coisas podem dar errado
Um incêndio requer combustível, ar e calor. Todos estes estão presentes em uma refinaria. O ar já está em toda parte e o combustível deve estar contido nos vasos e canos da refinaria. Um erro do operador ou um mau funcionamento do equipamento pode causar uma liberação. As leis exigem um cronograma de rotina de inspeções, que podem identificar problemas em desenvolvimento, como a corrosão de tubos. Às vezes, o material liberado se incendeia como uma explosão ou um incêndio.
Vale a pena ser preparado
As refinarias têm suas próprias equipes de combate a incêndios e segurança, equipadas com equipamentos de proteção e caminhões de espuma anti-incêndio. Eles são treinados para conhecer os materiais e processos na refinaria, e como responder a qualquer coisa, desde uma nuvem de vapor até um derramamento de um incêndio. Eles realizam exercícios de treinamento extensivos para testar a si mesmos e seus equipamentos. Inspeções regulares no local devem identificar problemas em desenvolvimento antes que se tornem emergências, mas às vezes suas recomendações não são seguidas, causando um incidente.
Refino no Ambiente Regulatório
No Sistema Norte Americano de Classificação da Indústria (NAICS), o refino de petróleo se enquadra na Extração e Processamento de Petróleo e Gás (NAICS 211). Isso organiza todos os regulamentos e padrões da EPA e OSHA aplicáveis ao setor. Acidentes de trabalho, maiores e menores, são relatados e investigados. Lições aprendidas com as investigações - determinações de exatamente o que deu errado - ajudam a orientar o desenvolvimento regulatório. O American Petroleum Institute mantém uma biblioteca de padrões e estatísticas.