Teoria da Agência em Governança Corporativa

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Anonim

A teoria da agência relativa à governança corporativa assume uma forma de controle de duas camadas: gerentes e proprietários. A teoria da agência sustenta que haverá algum atrito e desconfiança entre esses dois grupos. A estrutura básica da corporação, portanto, é a rede de relações contratuais entre diferentes grupos de interesse com participação na empresa.

Características

Em geral, existem três conjuntos de grupos de interesse dentro da empresa. Gerentes, acionistas e credores (como bancos). Acionistas geralmente têm conflitos com bancos e administradores, já que suas prioridades gerais são diferentes. Os gerentes buscam lucros rápidos que aumentam sua própria riqueza, poder e reputação, enquanto os acionistas estão mais interessados ​​em crescimento lento e constante ao longo do tempo.

Função

O propósito da teoria da agência é identificar pontos de conflito entre grupos de interesse corporativo. Os bancos querem reduzir o risco enquanto os acionistas querem maximizar os lucros. Os gerentes são ainda mais arriscados com a maximização do lucro, uma vez que suas próprias carreiras se baseiam na capacidade de transformar os lucros para depois mostrar a diretoria. O fato de as corporações modernas serem baseadas nessas relações cria custos em que cada grupo está tentando controlar os outros.

Custos

Um dos principais insights da teoria da agência é o conceito de custos para manter a divisão do trabalho entre detentores de crédito, acionistas e administradores. Os gerentes têm a vantagem da informação, pois conhecem a empresa de perto. Eles podem usar isso para melhorar suas próprias reputações às custas dos acionistas. Limitar o controle dos gerentes em si contém custos (como lucros reduzidos), enquanto a busca de lucros em empreendimentos arriscados pode alienar bancos e outras instituições financeiras. Monitorar e limitar os gerentes em si contém, por vezes, custos substanciais para a empresa.

Significado

O modelo de agência de governança corporativa sustenta que as empresas são basicamente unidades de conflito, em vez de máquinas unitárias, que buscam lucro. Esse conflito não é aberrante, mas construído diretamente na estrutura das corporações modernas.

Efeitos

É possível, se aceitarmos as premissas da teoria da agência, que as corporações são, na verdade, grupos de feudos conectados. Cada feudo tem seu interesse e cultura específicos e vê o propósito da firma de maneira diferente. Ao analisar a função de uma corporação, pode-se supor que os gerentes se comportarão de maneira a maximizar seu próprio lucro e reputação, mesmo à custa dos acionistas. Poder-se-ia até entender o papel do gestor como um engano institucionalizado, em que a assimetria do conhecimento permite aos gestores operar com independência quase total.