Fontes internas de financiamento, como dinheiro extraído do orçamento operacional da empresa ou receita de capital para financiar um projeto ou expansão, podem ser a forma mais simples de financiamento; isso permite que a empresa tome decisões rapidamente, evitando a espera pela aprovação do financiamento e evitando o custo de pagar juros ou dividendos. No entanto, este tipo de financiamento tem desvantagens importantes que podem significar que nem sempre é a melhor escolha.
Necessidades de capital
A principal preocupação com o financiamento interno é que, quando você recebe dinheiro do seu orçamento operacional ou capital, deixa menos dinheiro para administrar as despesas diárias. Dessa forma, o uso de fontes internas de financiamento para os empreendimentos da empresa pode competir com os orçamentos já em vigor. Por essa razão, o investimento interno é normalmente usado para financiar pequenos projetos e investimentos, onde os custos são pequenos, o retorno rápido e os retornos estimados significativos.
Requisitos de conhecimento
Quando uma empresa avalia se deve usar o financiamento interno para algo, tem que ser capaz de estimar com razoável precisão os verdadeiros custos do projeto e fornecer uma previsão precisa para recuperar o investimento. Ele também precisa determinar se o retorno é adequado o suficiente para justificar o tipo de investimento; o nível mínimo aceitável de retorno é chamado de “taxa mínima”. A precisão desses cálculos depende de quão bem a empresa é capaz de estimar seus custos, prever tendências e gerenciar o orçamento delineado. Quando uma empresa solicita financiamento externo, como um empréstimo, esses cálculos e números são examinados porque o credor poderia perder se a empresa descobrisse que não poderia pagar a dívida; financiamento interno carece desta "auditoria" secundária.
Benefícios fiscais
Além disso, existem outros benefícios de financiamento externo que as fontes internas de financiamento não têm, como os benefícios fiscais de ter dívida externa. O interesse que a empresa paga pela dívida externa é dedutível, assim como a depreciação de qualquer ativo adquirido. Por essa razão, quanto maior a taxa de imposto de uma empresa, mais financiamento ou dívida externa é provável que ela tenha em sua estrutura de capital.
Disciplina
Além disso, o financiamento interno é tão fácil que leva à falta de disciplina. A empresa corre o risco de se tornar ineficiente ou mesmo complacente, a menos que monitore rigorosamente o investimento, o orçamento e qualquer aumento de receita que o projeto deriva do projeto. Essas ações normalmente seriam necessárias se a empresa assumisse dívidas, como um empréstimo, ou usasse financiamento externo como a emissão de ações.