O investimento direto estrangeiro (IDE), especialmente no mundo pós-Segunda Guerra Mundial, tornou-se um dos elementos mais significativos da economia mundial. O IDE refere-se à prática de investir na economia de outro país, comprando ações de empresas estrangeiras ou até mesmo construindo uma fábrica no exterior. Incentivos que criaram o IDE são mão de obra mais barata no exterior, assim como acesso a recursos e mercados. As empresas se envolvem em IDE para desenvolver uma “vantagem” sobre sua concorrência.
Vertical v. Horizontal IDE
O IDE horizontal é semelhante à ideia de “integração horizontal”, exceto pelo fato de acontecer em um estado estrangeiro. O IDE horizontal refere-se a um tipo de investimento “lateral” em uma economia estrangeira. A Nike monta sapatos na América e constrói uma fábrica de montagem de calçados na Tailândia. Isso é horizontal, e é tipificado pela construção do mesmo tipo de indústria no exterior que existe em casa. O IDE vertical refere-se a diferentes indústrias representadas na cadeia de suprimentos. Nesse caso, “integração vertical” significa que partes da cadeia de suprimentos são reunidas sob o controle de uma empresa. Então, a Nike, fazendo sapatos na Tailândia, compra grandes pontos de venda no exterior. Também pode comprar seringueiras na Malásia. A Nike pode se integrar verticalmente comprando insumos, ou indústrias “upstream”, como borracha, ou indústrias “downstream”, como transporte ou varejo.
IDE inverso
O IDE inverso está comprando indústrias “upstream” dentro da integração vertical internacional. "Para trás" refere-se à localização da indústria na cadeia de produção. "Para trás" ou "upstream" significa as partes da cadeia de produção que lidam com suprimentos e matérias-primas.
Incentivos para IDE inverso
As empresas estão interessadas em IDE inverso pela mesma razão que qualquer empresa está interessada em integração vertical - para manter os suprimentos necessários fora das mãos dos concorrentes. Isso se torna especialmente importante quando uma matéria-prima específica existe em apenas alguns países. A bauxita é um bom exemplo. A bauxita é o principal ingrediente da maioria do alumínio. Existe em grandes quantidades no Caribe e em pequenas quantidades em partes da África. Assim, os fabricantes de alumínio têm um grande incentivo para comprar as empresas de bauxita que operam na Jamaica, como forma de dominar a concorrência.
Resultados do IDE inverso
Em geral, a justificativa para a integração vertical em qualquer nível é a eficiência. A professora de economia política Ashoka Mody afirma que quando um fornecedor é comprado, a empresa compradora agora tem todo o incentivo para tornar o fornecedor o mais eficiente possível. Isso significa que, se uma empresa de alumínio na América compra produtores de bauxita na Jamaica, a empresa americana investirá pesadamente na empresa jamaicana para produzir mais, com mais rapidez e melhor qualidade. Em última análise, isso significa alumínio mais barato, maiores lucros e maior participação de mercado.
