Comportamento antiético no local de trabalho tem sido um tema importante para a primeira década dos anos 2000. De escândalos como Enron e WorldCom, à crise das hipotecas subprime, Toyota e Goldman Sachs, a América corporativa viu sua roupa suja ética ser vista para todos. Isso gera um ar de desconfiança e cinismo nos americanos que permeiam o local de trabalho e afeta o moral dos empregados.
História
O moral dos funcionários não se baseia no desempenho dos funcionários, mas em como eles se sentem em relação ao desempenho e ao papel deles no local de trabalho. A percepção dos funcionários sobre sua empresa, seus produtos, suas contribuições individuais e seu valor como funcionários alimenta essa percepção. Se eles trabalham para uma empresa perdedora, produzem um produto ou serviço inferior, sentem que não contribuem muito ou que não são valorizados, os funcionários não se sentem positivos em relação aos seus papéis e têm baixa moral.
Características
O moral dos funcionários é subjetivo, uma vez que é baseado na percepção. Embora a baixa ou alta moral possa ser generalizada entre os funcionários, ela não é universal. Não importa o que um empregador faça, sempre haverá empregados infelizes, assim como trabalhadores que nunca deixam nada manchar sua atitude. Com isso dito, as percepções podem ser alteradas mesmo quando a realidade não pode, aumentando assim o moral dos funcionários é alcançável com um esforço concertado.
Efeitos
O comportamento antiético da empresa e sua administração cria uma situação em que os funcionários se sentem envergonhados ou envergonhados por sua empresa, seu produto ou serviço, ou seu papel nele. É como se estivessem fazendo algo errado por associação. Esses sentimentos geram desconfiança e baixa moral. O comportamento antiético dos colegas, especialmente se ficar impune ou for aceito pela gerência, impede a cooperação e a confiança entre os funcionários, o que também cria um moral baixo. Esse efeito negativo é ampliado se o comportamento antiético da empresa ou dos funcionários resultar em danos aos outros.
Considerações
Baixa moral e comportamento antiético se transformam em um ciclo vicioso. O mau comportamento e a desconfiança que isso promove criam um moral baixo e uma sensação de isolamento. O isolamento gera uma sensação de que "todos só saem por conta própria", levando a uma atitude de "o que há para mim?" Uma vez que essa atitude se desenvolve, pequenos deslizes éticos ocorrem, tais como abusar do tempo do doente, tomar propriedades de pequenas empresas, falsificar figuras e cortar cantos. Em uma base individual, essas ações podem não ter um efeito enorme; mas quando uma porção considerável de uma empresa os compromete, o efeito pode ser drástico. Essa cultura de falência ética presente em uma empresa afeta a percepção do público e do empregado, o que leva a um moral baixo.
Prevenção / Solução
Quanto mais tempo esse ciclo continuar, mais difícil será quebrar. No entanto, mudanças podem ser feitas para quebrar o ciclo. Um firme e inabalável impulso para o comportamento ético de toda a empresa, com supervisão e responsabilidade de terceiros, ajuda imensamente. A seleção e o comprometimento com a visão e missão da empresa proporcionam clareza e senso de propósito. Uma modelagem de cima para baixo de comportamento ético e um desejo de servir reforça esse compromisso, juntamente com a expectativa de que todos os funcionários sigam os passos ou sofram consequências. Finalmente, tem que haver uma aplicação consistente dessas expectativas para todos os funcionários em todos os níveis.