O capitalismo de consumo é um termo que foi continuamente redefinido desde sua introdução na cultura popular nos anos 1920, quando a indústria de relações públicas se tornou onipresente e usou técnicas derivadas da psicologia e da sociologia para os bens de consumo do mercado de massa. Mais comumente, esse termo refere-se à ideia de que o consumo impulsiona a economia capitalista por meio da manipulação corporativa do consumidor para comprar (e continuar adquirindo) bens materiais.
Exemplos iniciais
Edward Bernays, um autor revolucionário mais conhecido por seu livro "Propaganda", de 1920, argumentava que a manipulação dos desejos e desejos do consumidor pela classe alta era essencial para organizar uma sociedade democrática. Ele é conhecido como o guru ou fundador da indústria de relações públicas. Seu primeiro grande sucesso foi organizar uma das primeiras campanhas de marketing capitalista de consumo vendendo cigarros para mulheres, com base na premissa psicológica de que as mulheres deveriam declarar sua independência de seus pares masculinos por meio do fumo.
Características
Todo o arcabouço capitalista do consumidor se baseia na idéia de que o valor de um produto é determinado pelo desejo do indivíduo, independentemente da necessidade real do produto. Por exemplo, o consumidor pode pensar que ele quer ou precisa de um produto e, enquanto esse desejo for mantido, o valor do produto continuará a aumentar. O capitalismo de consumo funciona no paradigma econômico básico de oferta e demanda, mas sem considerar o valor intrínseco de um produto.
Efeitos
Muitos argumentaram, incluindo a notável autora Naomi Klein ("No Logo"), que a tendência do capitalismo de consumo levou a um público descontente que foi efetivamente separado de si mesmo como indivíduos e da sociedade em geral. Ao serem bombardeados pela cultura do consumo (algumas estimativas afirmam que os indivíduos estão expostos a uma média de 2.000 anúncios por dia), as pessoas podem perder de vista sua própria auto-estima na busca de posses materiais e preencher as lacunas espirituais de suas vidas. produtos em vez de conexões reais com outros seres humanos.
Teorias / especulação
Embora as autoridades de relações públicas tenham sustentado que a publicidade para a população capitalista consumista não envolve a coerção do indivíduo - que as pessoas escolhem produtos de sua livre vontade - alguns críticos criticam a prática como uma conspiração contra o público, envolvendo não apenas a massa. mídia, mas instituições públicas como escolas e igrejas. Com efeito, as técnicas de marketing se entrelaçaram com todos os aspectos da vida cotidiana, a fim de manter o público organizado e dócil em detrimento do lucro corporativo.
Benefícios
O crescimento econômico no mundo industrializado (especialmente na América) continuou a se expandir por muitas décadas devido à cultura do capitalismo de consumo. Com o advento do petróleo barato no início de 1900, o desejo de produtos comerciais e materiais continuou a subir, elevando o preço dos bens para cima; e, assim, impulsionar o crescimento econômico em todo o mundo. Por outro lado, quando os consumidores deixam de consumir, a economia industrializada declina e entra em recessão.