As teorias financeira e não financeira da motivação

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Anonim

Há poucas áreas em que a ciência se recusa a penetrar e, no campo da motivação, a ciência fez recentemente descobertas importantes sobre o que nos motiva. A intuição das finanças é que, se você pagar mais às pessoas, elas ficarão mais motivadas. No entanto, pesquisas sobre motivação e incentivos questionaram esse truísmo de Wall Street, levando os cientistas a uma visão mais sutil do que realmente motiva as pessoas.

Assunção da finança sobre incentivos

A teoria financeira da motivação sempre foi baseada em suposições econômicas relativamente simples, por exemplo, a suposição econômica de que "quanto mais, melhor". A suposição, simplesmente, é que uma pessoa racional sempre prefere mais de uma coisa boa do que de menos e, a partir disso, um incentivo maior criará mais motivação (e melhores resultados) do que um pequeno incentivo. A cultura de negócios americana sempre aprovou tacitamente essa lógica, oferecendo enormes bônus para os principais executivos, em um esforço para aumentar seu desempenho.

Pesquisas Recentes e Discrepância entre Tarefas Criativas e Mecânicas

Economistas, psicólogos e cientistas sociais de todos os tipos investigaram recentemente essa suposição tácita de finanças, e isso resultou em descobertas surpreendentes. Em várias configurações experimentais diferentes, os incentivos financeiros mostraram aumentar o desempenho quando a tarefa era rudimentar ou mecânica e não exigia muita criatividade para resolver, de acordo com as suposições financeiras. Mas quando a tarefa se tornou mais conceitual e o problema mais aberto, exigindo criatividade e uma solução possivelmente única, os incentivos financeiros realmente tornaram o desempenho muito pior. Essa descoberta mostrou-se extraordinariamente consistente, em diferentes grupos de pessoas e diferentes tipos de problemas. A psicologia sugeriu que o aumento de incentivos financeiros reduzirá o foco de um possível solucionador de problemas, dificultando sua capacidade de encontrar uma solução pronta para uso.

O que realmente nos motiva

Novas pesquisas sugerem que o melhor e mais potente tipo de motivação não é a motivação financeira por meio de incentivos, mas é um tipo de motivação mais intrínseco. O analista de carreira Dan Pink argumentou que esse tipo de motivação intrínseca é caracterizada pela autonomia, o desejo de definir o rumo para nossas próprias vidas; maestria, o desejo de ficar melhor e melhor em algo que importa; e propósito, o desejo de sentir que o que você está fazendo é parte de algo maior que você. Essa nova ciência da motivação tomou conta de várias empresas, mais notavelmente o Google, que permite a seus engenheiros 20% de seu tempo de trabalho para trabalhar em qualquer projeto que desejarem, da maneira que quiserem. O modelo do Google levou a vários produtos de sucesso, como o Gmail e o Google Notícias, mostrando que um novo modelo de motivação pode funcionar em um ambiente de negócios.

Um novo modelo para negócios

Esta nova abordagem para a gestão e motivação dos empregados em grande parte não pegou, e em certa medida, há uma contradição entre o que é cientificamente conhecido pela academia e que a cultura empresarial americana acredita. Na esteira do colapso econômico de 2008-09, parece claro que incentivos extremos, baseados em desempenho, do passado não atingiram um desempenho mais alto nem encorajaram a responsabilidade e a longevidade. À medida que uma nova onda de empresas se forma e avança, resta ver se os gerentes vão reformar e usar novas técnicas de motivação intrínseca, ou permanecer em seus caminhos.

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