Fazer negócios além das fronteiras nacionais exige mais do que apenas exportar um conceito bem-sucedido nos Estados Unidos. As diferenças culturais podem ser desafiadoras, levando a mal-entendidos entre os funcionários e a gerência, bem como entre a empresa e seus clientes e parceiros. Ao melhorar a formação intercultural e adaptar-se às necessidades locais, as empresas multinacionais podem ter sucesso em unir culturas.
Valores no local de trabalho
Um problema encontrado por empresas multinacionais é a diferença nos valores do local de trabalho. Geert Hofstede, pesquisador e autor publicado sobre a cultura do local de trabalho, identificou seis dimensões da cultura nacional que afetam os valores dos funcionários. O primeiro deles é distância do poder, que trata de como a sociedade vê as desigualdades entre as pessoas. Algumas sociedades aceitam sem questionar o conceito de hierarquia, enquanto outras exigem justificativa para poder desigual, diz Hofstede. Isso significa que os executivos de empresas multinacionais precisam ajustar seu estilo de liderança com base na visão da distância do poder da cultura nacional do país anfitrião, por exemplo, adotando um estilo colegial em países que rejeitam hierarquias.
Outra das dimensões de Hofstede é o grau em que uma sociedade acredita que se espera que os indivíduos cuidem de si mesmos e de suas famílias imediatas versus aquelas sociedades nas quais uma família ou grupo ampliado cuidará de todos os seus membros. Uma terceira dimensão é competitividade versus cooperação. Entender essas dimensões ajuda a determinar as estruturas de compensação; por exemplo, se o coletivismo e a cooperação são fortes atributos culturais, as empresas recompensarão os funcionários como uma equipe com base no desempenho da equipe.
As outras dimensões de Hofstede são o grau em que as sociedades se sentem desconfortáveis com incerteza, quanta prioridade é dada a tradição versus educação e inovação, e se as sociedades são contido ou indulgente no atendimento das necessidades e desejos. As empresas que exigem que os trabalhadores sejam criativos e se arrisquem para inventar produtos de ponta podem precisar encontrar uma maneira de vincular a inovação com as tradições do país para obter a adesão dos trabalhadores.
Estilos de Comunicação
Empresas multinacionais também são desafiadas por diferentes estilos de comunicação que afetam o desenvolvimento de relacionamentos sólidos com parceiros ou clientes. Por exemplo, o estilo de comunicação ocidental é direto e direto, mas as pessoas na Índia e na China estão mais acostumadas a uma abordagem menos agressiva. Nessas culturas, a paciência é necessária para construir o relacionamento fora da sala de reuniões. Por causa da necessidade de construir essas conexões, os negócios podem levar cinco vezes mais tempo para serem concluídos na China do que nos Estados Unidos, informa a Business Insider.
Conceito de tempo
Um terceiro desafio é que as culturas tendem a ver o tempo de maneira diferente. Culturas monocrônicas, como os Estados Unidos e a Alemanha, valorizam a pontualidade e seguem os cronogramas, relata o Centro de Excelência em Ensino e Aprendizagem da Universidade do Estado de Iowa. Em policrônico culturas, como o Oriente Médio ou a América Latina, manter relacionamentos e socializar é mais importante do que o cronograma.
Dicas
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Diferenças nos conceitos de tempo podem representar desafios para empresas multinacionais; Um exemplo é como as reuniões são executadas. Um executivo americano tentando se ater a uma agenda estritamente cronometrada pode ser visto como brusco no Peru.