Quais são os benefícios de um acordo de parceria econômica?

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Anonim

A União Europeia (UE) implementou Acordos de Parceria Económica em Janeiro de 2008. Os acordos procuram desmantelar progressivamente as tarifas e outras barreiras comerciais entre a UE e os países da África, Caraíbas e Pacífico (ACP). Os proponentes dos Acordos de Parceria Económica sustentam que os pactos ajudarão a fomentar o crescimento económico nos ACP e aumentar a competitividade dos países africanos, bem como das nações insulares do Caribe e do Pacífico.

Diversificação Econômica

Os Acordos de Parceria Económica representam um comércio liberalizado entre a UE e os ACP, permitindo aos países ACP exportar mais bens para os mercados consumidores europeus e abrindo os ACP a mais bens importados da UE. Os proponentes dos acordos, como a Direção Geral de Comércio da Comissão Européia, sustentam que o aumento das importações fornecerá matérias-primas mais baratas da Europa e promoverá a diversificação econômica nos países ACP. Muitas nações ACP dependem muito de um número limitado de commodities e não possuem economias diversificadas.

Aumento da concorrência

O desmantelamento das barreiras comerciais abre as indústrias domésticas antes protegidas à concorrência de produtores estrangeiros, que podem produzir bens a um custo menor. Os Acordos de Parceria Económica entre a UE e os ACP pretendem fomentar a concorrência entre os produtores de bens em ambas as regiões.

Preços mais baixos

Tarifas, cotas e outras barreiras comerciais limitam a disponibilidade de certos bens de consumo, resultando em preços mais altos dos produtos. Muitas nações aplicam tarifas e outras barreiras a bens importados para proteger as indústrias domésticas de competirem com produtos estrangeiros mais baratos. Os Acordos de Parceria Económica exigem uma eliminação progressiva das tarifas e outras restrições comerciais, disponibilizando uma gama mais ampla de bens aos consumidores e empresas na Europa e nos países ACP.

Conformidade da Regra Comercial

O Departamento para o Desenvolvimento Internacional informou que, desde 1976, os acordos comerciais entre a UE e os países ACP permitiram o acesso dos produtos ACP aos mercados europeus, mas protegiam os produtores dos países ACP da concorrência europeia. Esse tipo de acesso unidirecional, que permite aos produtores dos países ACP exportar, mas protegendo-os da concorrência da UE em seus países de origem, viola as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). As regras da OMC afirmam que regiões desenvolvidas, como a UE, podem aplicar o acesso unidirecional apenas a todos os países em desenvolvimento do mundo ou apenas aos países mais pobres. Algumas nações em desenvolvimento fora do ACP desafiaram a UE por não cumprir esta regra. Consequentemente, a OMC concedeu à UE e aos países ACP até o final de 2007 para cumprir. Os Acordos de Parceria Económica cumprirão as regras da OMC, abrindo mercados ACP anteriormente protegidos a bens da Europa.

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